MATRIZ CSD

Durante as aulas de design de interação e marketing digital ministradas no decorrer do curso MBA em Marketing Digital e Gestão de Mídias Sociais pela Faculdade Metropolitana de Manaus (FAMETRO), foi proposta aos alunos a oportunidade de criação de meios de auxílio aos refugiados da crise humanitária na Venezuela, que chegam as centenas pelas fronteiras, mas que na maioria das vezes encontram dificuldades em se adaptarem a realidade do nosso país e recomeçarem suas vidas.

O projeto foi completamente idealizado em sala de aula tendo sido elaborado em conjunto pelos alunos Augusto Cesar formado em administração, Lorena Veiga formada em publicidade e propaganda, Rafael Ribeiro formado em Design Gráfico e Thaiane Caroline formada em Gestão em processos gerenciais com o auxílio do professor Robson Pereira.

A Venezuela atualmente passa por uma grave crise econômica, que atrelada a instabilidade política e ao colapso social expõem a precariedade da situação a qual o país se encontra. A acentuada recessão econômica, miséria e más condições de vida resultam em um êxodo sem precedentes na história da América do sul.

Os refugiados que chegam todos os dias em território brasileiro fogem de um realidade de sofrimento e escassez, não apenas de alimentos, mas de medicamentos e outros serviços básicos, que somados ao conflito de cunho político ideológico e a inflação recorde de 800% que aniquila o poder de compra do venezuelanos das classes menos abastadas criam uma realidade onde é cada vez mais comum a visão de pessoas buscando sua subsistência no lixo e consumindo alimentos podres para sobreviver.

Majoritariamente os refugiados chegam pela fronteira de Roraima(RR) e a partir de lá se espalham principalmente pela região norte do Brasil, chegando a cidades como Manaus(AM) onde se concentram em abrigos públicos lotados e outros espaços improvisados pelas ruas que contam com dezenas de moradores sendo assim apresentando baixas condições de higiene e pouca ou nem uma proteção, mas que apesar da precariedade ainda são melhores que as condições de vida na Venezuela, segundo os próprios venezuelanos.

Realizada a contextualização da situação dos refugiados econômicos venezuelanos no Brasil e as muitas dificuldades que os mesmos enfrentam para sua integração, na realidade brasileira questiona-se de qual maneira poder-se-ia “facilitar” o tão almejado recomeço dos venezuelanos nesse novo pais?

Um grupo de 13 venezuelanos que vive em um acampamento ao lado do Terminal Rodoviário de Manaus recusou a proposta de transferência para um abrigo, que seria realizada nesta terça-feira (11). Os imigrantes pedem quartos individuais no local, além do recebimento de um aluguel social, segundo a Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Cidadania (Sejusc). Na ação, somente um deles aceitou a transferência.
A Secretaria afirma que 126 venezuelanos vivem em um acampamento improvisado nos arredores da rodoviária. Treze deles, a maioria mulheres e crianças, foram previamente selecionados para deixar o local nesta terça e serem conduzidos para um abrigo no bairro Adrianópolis, Zona Centro-Sul da capital. Entretanto, durante a ação, os imigrantes informaram às equipes da Sejusc e do Alto Comissariado das Nações Unidas (Acnur) que não deixariam a área por conta das condições estruturais do abrigo para onde seriam destinados.

Jovens desenvolvem aplicativo para imigrantes e refugiados que chegam ao brasil ( Rio grande do Sul).

Sua tarefa é reunir nomes, endereço e contados de uma série de entidades que estão de alguma forma ligados as migrações.

Erica, 18 anos, imigrante Venezuelana, veio para Brasil por conta da situação que o seu País se encontra, preferiu vir para Manaus onde teve uma ajuda de uma amiga, pois aqui na cidade existe uma demanda de emprego maior na área da estética. A maior dificuldade que teve logo que chegou na cidade foi o idioma, pois não entendia nada do português, mas com o passar do tempo foi se adequando tendo dificuldades apenas na pronuncia das palavras. Erica começou a trabalhar em um salão de Estética aplicando cílios, e após um mês e meio começou um novo emprego em uma sorveteria, e sua maior dificuldade voltou a ser o idioma, pois, era necessário falar bem o Português.

Mapa mental

O aplicativo tem o proposito de oferecer a informação e ajuda aos imigrantes de forma rápida e organizada. Sabemos que existem várias dúvidas do mesmo para ser posto em prática de verdade, pois depende de terceiros para se concretizar.

Obrigado a todos que leram até aqui.

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